Frederick Vitilio – Nasci em 1964 –

Creio ter vivenciado muito e ter visto mais do que muitas pessoas.
Nasci em 1964, dois dias após Castelo Branco assumir a presidência.
Vi a CCCP, ou extinta URSS, o muro de Berlim, alemães orientais tentando fugir para o lado ocidental, a constante disputa e ameaça de guerra nuclear entre USA e URSS.
Cresci sob o governo militar, nunca eu ou minha família fomos importunados, pois sempre fomos patriotas, estudei em escola pública de qualidade até a 8a série, com dentista, médico, merenda saudável.
Morei em conjunto habitacional em apartamento amplo, enorme sala, cozinha, área, 3 quartos grandes, “curti” funks em clubes noturnos sem traficantes com fuzis, sem arrastão nas ruas, sem bandidagem como hoje.
Minha família, de origem pobre, nunca teve bolsas auxílio, ENEM, cotas, meus pais cursaram supletivo, passamos fome, meu pai fez de tudo, foi vendedor de enciclopédia, pescador, pegou restos de comida (xepa) em feira, sempre lutou, se esforçou, fez duas faculdades com muito esforço e conseguiu superar adversidades porque o então “sistema militar” proporcionava oportunidades.
Vi o Brasil se transformar na 8a potência mundial nos idos de 1980, havia respeito entre as pessoas, famílias eram unidas, filhos respeitavam pais, haviam bons costumes, ordem e progresso.
Já na China, URSS, Cuba, Alemanha Oriental e outros países comunistas, a população tentava fugir, atletas daqueles países pediam asilo político a USA, a Inglaterra, a França durante competições esportivas, pois não aguentavam a opressão e falta de direitos, havia fuzilamentos, execuções sumárias, prisões somente por escutarem músicas ocidentais ou discordarem dos regimes totalitários dos partidos.
A humanidade sofreu décadas para superar um período de trevas e incertezas políticas pelo extremismo comunista e agora, certos segmentos do Brasil objetivam retrocesso, subjugar o povo, impedir a livre manifestação, as garantias individuais, além de desconstruir a honra, o respeito e o sentido de família, o errado está certo e deve ser aceito sob pena de punição.
Espero que tais objetivos nefastos sejam impedidos, ainda que de forma coercitiva, pois não desejo para meus filhos e netos um Brasil praticamente “medieval”, onde poucos imbuídos de poder ditatorial viverão como reis e rainhas e o povo como vassalos.

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Postado em _Destaque, Colunistas